O FILHO DOS WILLDSON
CONTO ENIGMÁTICO:
O FILHO DOS WILLDSON
Por: Joana Santhier
Acordei de manhã com o som do despertador no ar, já
era hora de trabalhar. E quando me vi, já estava na delegacia com todos
correndo ao meu redor e meu nome sendo exclamado:
- Joana, Joana!?
- O que aconteceu? Eu perguntei.
- Há, você não vai acreditar, o filho dos Wildsons
foi sequestrado!
Os Wildsons eram uma das famílias mais ricas e
importantes da cidade.
Vendo a minha cara, minha colega de trabalho
começou a explicar:
- O garoto brincava na varanda quando tudo começou,
achamos que o tiro na parede foi proposital para que então começasse o
sequestro...
Comecei a perceber que o dia iria ser longo, assim
pedi para ver as câmeras da casa e às pessoas que relatassem exatamente o que
viram, nada, e nenhuma pista do menino. Os sequestradores seriam obrigados a
fugir da casa a pé, então pensei em pegadas, afinal o dia estava chuvoso.
Realmente eu estava certa, no local havia pegadas
de número 39,34 e 41 que levava até uma casa vazia, lembrei-me dos guardas
junto ao garoto, os mesmos que vieram à delegacia relatar o ocorrido. Eles
haviam dito sobre: o tiro na parede, um capuz preto sobre os arbustos e que o
garoto correu à frente deles e sumiu de vista, mas na verdade as pegadas
revelaram 3 pares de pés e não somente o do menino, então liguei os fatos e
deduzi sobre o assunto:
- O tiro na parede foi proposital para que os
guardas fingissem levar o menino em segurança para dentro da casa, mas na
verdade foi uma distração em quanto tudo acontecia.
Os guardas tinham acesso a todas as câmeras da
casa, assim cortaram o sinal da qual onde passariam, fazendo parecer que foi a
tempestade. Fizeram o garoto adormecer para que não gritasse e correram até os
arbustos, mas eles não contavam com as pegadas que encontrei, a qual foi a
melhor pista do caso.
Ao final da investigação, na casa abandonada, nós
encontramos uma pista que confirmou toda a minha hipótese: o celular, nele
encontramos todos os dados sobre o plano em que os guardas tramaram o
sequestro. No mesmo dia os guardas haviam dado o depoimento para nos despistar
e foram liberados.
Agora teríamos que encontrá-los, mas aonde?
Sugeri para voltarmos a casa onde o celular foi
encontrado. No momento em que chegamos, estavam eles tentando escapar, mas ao
fim resgatamos o garoto e os guardas presos.
Foi mais um caso desvendado com sucesso!
Autora: Joana Santhier – Escola Básica
Municipal João Theobaldo Magarinos
Fonte da
imagem: https://eugostodejogar.wordpress.com/2012/03/19/13-casas-mal-assombradas-parte-cinco/
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