NOITE DE TEMPESTADE
CONTO DE TERROR
Noite de Tempestade
Por: Emily
Thais Possa
Era uma noite chuvosa quando eu e Daniel
estávamos voltando do hospital onde ficamos o dia inteiro na espera de Caue
nosso amigo que havia sido internado. Uma grave doença consumia sua vida e seus
médicos não sabiam o que fazer.
Como o hospital era muito longe, tínhamos
que passar por uma estrada muito escura e tenebrosa que cortava um bosque. As
gotas da chuva que caíam em cima do teto do carro eram assustadoras até que de
repente eu começo a cochilar. Quando eu
estava cochilando ouvi um barulho e acordo assustada e pergunto para Daniel o
que havia acontecido?
Ele me respondeu:
- Foi um grande trovão que clareou 2 segundas a noite escura.
- Foi um grande trovão que clareou 2 segundas a noite escura.
Daniel segurava o volante atentamente,
até que o carro derrapou na pista molhada e escorregadia até cair em um
barranco.
Depois de cair no barranco Daniel pediu
se estava tudo certo comigo, logo depois foi ver os estragos que havia
acontecido no veículo. Vi que os pneus traseiros haviam furado e uma das rodas estava
amassada.
Daniel
falou:
-
Parece que passamos por algo enorme na estrada!
Eu
assustada pergunto?
-
Mas você pode concertar Dani?
Ele
me respondeu:
-
Não - disse Daniel balançando a cabeça. - Como só tenho um estepe não consigo
arrumar, vou ter que ir até a cidade a pé até conseguir alguém que possa me
ajudar a rebocar o carro! Você pode ficar aqui dentro do carro me esperando até
eu voltar.
- Tudo bem, vou esperar mais não demore muito tempo, Dani.
- Tudo bem, vou esperar mais não demore muito tempo, Dani.
Daniel
viu o medo nos meus olhos e falou:
-
Vou ir o mais rápido que eu conseguir.
Eu fiquei olhando ele pelo vidro traseiro
do carro até ele desaparecer, andando sozinho naquela estrada imensa escura e
muito assustadora no meio daquela noite.
Havia se passado mais de 3 horas e o
Daniel ainda não havia voltado da cidade. Eu comecei a ficar preocupadíssima,
pois queria saber aonde ele estava. Se havia conseguido achar alguém para
ajudar nós....
Cada minuto que passava eu ficava mais
aflita, com muito medo de ficar naquela imensa estrada sozinha. Até que de
longe avistei algo, parecia um vulto, vindo pela estrada. Abri um enorme
sorriso no rosto pensando que poderia se Daniel, até que eu observei bem,
percebendo que não era Daniel, meu sorriso foi se transformando em medo, pois
observei e era um homem muito estranho que vinha andando em minha direção.
Quando ele chegou mais próximo, consegui vê-lo
melhor. Era um homem alto, vestindo farrapos, com capuz preto. Ele estava
segurando algo na sua mão esquerda, mais não consegui definir o que ele havia
segurando.
Comecei a ficar com mais medo ainda,
comecei a tremer não sabia o que fazer até que fechei as portas do carro e me
senti mais segura e rapidamente fiquei observando aquele homem. Ele se
aproximava cada vez mais até que ele parou em alguns metros longe do carro e me
olhava fixamente, sem se distrair. De repente quando olhei para frente, novamente
o que aquele homem muito estranho tinha em sua mão. Entrei em desespero e
soltei um grito horripilante. Meu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram meus
olhos e eu muito apavorada vi que na mão daquele homem estranho havia a cabeça decepada
de Daniel. Meu coração batia aceleradamente... Não consegui parar de gritar.
A cabeça de Daniel estava com a boca
entre aberta, com a língua de fora e estava sem os seus olhos. O homem começou
a andar novamente, mais desta vez foi na janela do carro onde eu estava. O
homem me olhava, os olhos dele estavam completamente injetados com sangue e seu
rosto era completamente coberto de cicatrizes enormes. Ele ficou por um
instante sorrindo para mim como se ele estivesse acabado de sair de um
hospício. Ele colocou a mão dele no bolso e tirou a chave do carro de Daniel
onde eu estava.
Dei
risada da cara dele, enquanto ele tentava abrir as portas do carro pensei: “O
que devo fazer? ”
Até que observei minha amiga Isabel vindo e
pensei novamente: “Como ela sabia que es estava aqui? Mas isso não importava agora....
Fiquei muito aliviada pois ela chegou no
momento certo. Ela estava com uma arma na mão e Isabel falou:
-
Dê-me a chave do carro e afaste-se daqui.
Como
ele não fez o que Isabel pediu ela atirou e o matou.
Isabel veio vindo perto do carro e pediu:
Isabel veio vindo perto do carro e pediu:
-
Está tudo bem com você amiga?
Respondi:
-Sim,
graças a Deus só estava com muito medo. Obrigada por me salvar, não sei o que
seria de mim se você nesse momento.... Mas tenho uma única dúvida!
Isabel
fala:
-
Qual?
Respondi
ela:
-
Como sabia que eu precisava de ajuda?
Isabel
respondeu:
-
Sabe o Caue? Ele falou que vocês iriam para casa e fui até sua casa e não a
achei lá, logo vim aqui procurar-te para saber se estava bem.
Autora: Emily
Thais Possa - Escola Básica Municipal João Theobado Magarinos
Fonte da Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=BFTWyzu_yfk
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