O Mistério do Celeiro - Autora: Ana Julia Deparis
Oi meu nome é Noah e vou contar uma
história a vocês...
Numa tarde chuvosa decidi viajar, eu
estava no meio do nada quando meu carro parou de repente.
Fiquei nervoso, com medo e pensando
no que poderia acontecer. Andei por alguns metros, e encontrei uma casa,
empurrei meu carro até aquela grande casa velha e toda cercada de mato. Bati na
e uma velha senhora de olhar simpático me atendeu, contei á ela o que
havia acontecido, e não tinha onde dormir, então ela me ofereceu um quarto e um
prato com um pouco de comida. Fui para o quarto dormir, estava tudo muito quieto,
de repente escutei uma porta que bateu com muita força, eu levantei para ver o
que tinha acontecido, andei pela casa toda e não vi ninguém. Quando voltei para
meu quarto vi que minha janela estava aberta, fiquei com muito medo que logo
dormi.
Pela manhã acordei e a
velhinha estava sentada me olhando dormir, fiquei assustado com o jeito que ela
me olhava, quando ela percebeu que eu a vi rapidamente disse:
- Bom dia! seu carro já está
consertado.
Logo após de dizer isso saí
rapidamente do quarto. Olhei para a janela e avistei ela indo para o celeiro,
saí do quarto e fui atrás dela estava chagando perto do celeiro quando ouvi um
barulho estranho. Fui em direção então abri a porta e avistei
vários corpos no chão e a pobre velhinha arrastando os corpos, quando me
virei para sair correndo me deparei com três homens comecei a correr, mas
a velha senhora me viu e gritou:
- Peguem ele!
Desesperadamente comecei
a correr vi meu carro e fui até ele abri e consegui ligá-lo, e fugir de lá.
Cheguei em casa e expliquei tudo para a minha mulher, tomei um banho e fomos
até a delegacia expliquei tudo para o delegado. Como já estava tarde eles iriam
investigar o caso no dia seguinte.
O plano dos policiais
era simular o acontecimento que havia ocorrido. Então um policial foi até o
local e disse para a velha Sr. Gady que havia se perdido por lá, a Sr. Gady lhe
ofereceu o mesmo quarto em que Noah ficou.
Se passaram vinte
minutos e o policial Daniel ouviu barulhos estranhos, saiu do quarto e ouviu a
Sr. Gady fazendo um almoço, pediu para ela se poderia então dar uma
passeada pela parte superior da casa a Sr. Gady responde:
- Claro, eu te acompanho.
Quando eles estavam
saindo pela porta apareceram dois homens com um jaleco cheio de sangue.
- Bom dia. Diz a Sr. Gady.
Os homens encararam
Daniel e entraram. Daniel começou a sentir medo e perguntou a Sr. Gady:
- Poe que eles estavam cheios de
sangue?
- Bom. Aqui criamos animais e uma
vaca estava prenha e ganhou os filhotes hoje pela madrugada. Disse Sr. Gady
indo em direção do celeiro Daniel achou um frasco no chão, rapidamente se
abaixou e pegou o frasco e fingiu que nada aconteceu.
A Sr. Gady conta uma
história que havia acontecido naquela casa, contou que ela seus pais e seus
irmãos moravam naquela casa desde dos dez anos de idade dela. Ela contou que a
infância foi difícil pois tinha que fazer todo o trabalho da casa
sozinha, desde que seus pais morreram em um acidente de carro e seus irmãos
sumiram após seus pais falecerem.
- Nossa! Meus sentimentos. Disse
Daniel.
- Que nada! Estou feliz assim...
- Mas e você, achou algum pretendente
durante esses anos?
- Sim, mas ele não foi fiel comigo.
Mudando totalmente de
assunto Sr. Gady disse para voltarmos para casa, pois o almoço já estaria pronto.
- O que tem no celeiro? Perguntou
Daniel.
- Nada demais! Apenas alguns
entulhos...
Daniel então subiu para
o quarto onde estava hospedado, pega o frasco em seu bolso e mandou o nome para
os outros policias que estavam ali por perto da casa. Os policias pesquisaram e
viram que aquele frasco era usado com mortos, que fazia com que os mortos não
soltem odores, normalmente usados em funerárias.
Daniel ficou apavorado,
e desceu para almoçar, logo após o almoço Daniel decidiu descansar. Ele começou
a ouvir conversas, mas não conseguia entender, se levantou e foi até a porta,
ouviu a Sr, Gady dizendo:
- Como você conseguiu perder o
frasco?
- Eu não sei! Foi sem querer!
Daniel ouviu a porta se
abrindo e entrou em um quarto cheio de facões, machados, armas e muitas outras
coisas estranhas.
Ele sem querer tropeçou
em uma mesa e faz um barulhão, mas ninguém ouviu nada, ele voltou para o quarto
e passou tudo para os outros policiais.
Horas se passaram já era
onze e meia da noite, quando Daniel decide ir para o celeiro ver o que havia
lá. Chegando perto ouviu vozes e se escondeu no mato, viu a Sr. Gady e dois
homens. Esperou por um tempo, entrou lá e avistou alguns cavalos e nada de
mais, chegou até pensar que Noah estava louco, mas quando ele estava saindo
pisou em uma madeira solta, se abaixou e viu que tinha algo lá dentro desceu as
escadas e já chamou os outros policiais para irem até lá porque ele teria
achado várias pessoas mortas e congeladas. Chegou mais perto para conseguir ler
o que estava escrito em um caderno em cima de uma mesa ''Eu não queria ficar
longe de vocês' e vários nomes de pessoas.
Pegaram a Sr. Gady e a
levaram para delegacia com os três homens que estavam com ela.
No dia seguinte
descobrimos que as pessoas eram: os pais, os irmãos e o marido de Sr. Gady.
- Sr. Gady você pode começar a se
explicar. Disse o delegado.
- Não tenho nada a dizer.
Daniel então diz:
- Bom dia delegado! Nesse caso
descobrimos que a Sr. Gady cometeu homicídio, foram oito pessoas, o pai, a mãe,
os irmãos e o marido.
- Mas Daniel e esses três homens?
- Então delegado ela os usava para
conseguir produtos como o frasco que encontrei, ela os pagava uma grande
quantia por mês, apesar de tudo isso achamos um contrato em que quando a Sr.
Gady morresse era para os três homens á congelarem também junto com a família
dela.
- Parabéns Daniel, ótimo trabalho.
Moral: As pessoas não são para sempre todos nós um dia vamos partir.
Autora: Ana Julia Deparis
E.B.M. Giuseppe Sette
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