Tudo que vai, um certo dia volta - Ari Augusto Raimundi Cardoso

   Tudo que vai, um certo dia volta:

       Estava eu, andando até minha escola, quando vi um moço, bem vestido, de terno, todo social, pedindo ajuda loucamente. Eu nem pensei em ajudar, afinal já estava atrasado para minha aula. 
       Cheguei na escola, cumprimentei meus parceiros: Jeffe, Rona e Sandrinho, segui meu dia normal, nem lembrei-me daquele cara de logo cedo.
      Fui pra casa, já era tarde, dei um beijo na Isa(minha namorada) logo que cheguei  me sentei e jantei, peguei a moto que o papai me emprestou, e fui pro curso, tinha uma neblina do cão! Bati na traseira do carro que estava logo na minha frente e cai no acostamento, ninguém parava para me socorre, parecia que estavam com ''pressa'', atrasados ou sei lá. 
      Até que um Fusion (novinho) parou pertinho de mim, e um cara desceu para me ajudar, sabe quem era? Aquele cara que eu nem olhei na cara logo de manhã, então ele ligou para os bombeiros, e fez questão de me acompanhar até o hospital, por fim, pegou meu celular e ligou para meus pais. Enquanto eu ia na ambulância, dava para ver a expressão de preocupado dele, e pensar que de manhã eu nem quis saber qual era o problema dele. Por fim ele me passou o número dele e viramos amigos.
                     O egoísmo e a desumanidade não te levam a lugar nenhum, e não sabemos o dia de amanhã.

Ari Augusto Raimundi Cardoso

Escola Básica Municipal Giuseppe Sette

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