Relatório da Visita Virtual ao Museu da República - William Mateus Veruck Pletsch

 Relatório da Visita Virtual ao Museu da República

17 de outubro de 2020

Hora da visita - 16:00

 



Nesta visita virtual ao Museu da República no Rio de Janeiro, nos foi contada a história de como surgiu o Palácio do Catete que já foi sede do poder executivo brasileiro por 63 anos e agora é um Museu aberto para o público.

Na visita havia narradores que explicavam um pouco sobre cada cômodo, e também sobre a história do Palácio que já tem mais de 150 anos desde que ficou pronto no século XIX. Foi explicado que tudo começou quando os barões de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto e Laura Clementina da Silva Pinto, decidiram se mudar para a cidade, mais especificamente no Bairro do Catete no Rio de Janeiro.

A construção da residência de luxo começou no ano de 1858 e foi concluída 9 anos depois em 1867, para construírem a moradia foi contratado o arquiteto Gustav Waehneldt que a construiu com influência dos países europeus da época, porém o barão e a baronesa faleceram no ano de 1870 e só conseguiram residir o Palácio por 3 anos e então o Palácio passou a pertencer ao primogênito do casal, Antônio Clemente Pinto, o conde de São Clemente.

Os filhos do casal continuaram a residir no Palácio por alguns anos, mas em 1889, o Palácio foi vendido para a Companhia do Grande Hotel Internacional que pretendia transformá-lo em um hotel de luxo. Porém o projeto passou por dificuldades financeiras e acabou não se concretizando. E então o imóvel foi novamente vendido, agora para o principal acionista da Companhia o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que comprou as cotas dos demais sócios tornando-se o seu único proprietário.

Mayrink chegou a morar no Palácio por cerca de 3 meses e depois só nos finais de semana. Mais tarde, novamente por dificuldades financeiras, Mayrink teve que hipotecar o prédio duas vezes e a segunda delas ao Banco da República do Brasil. Em 1896, Mayrink e o Banco fizeram um acordo, e o Palácio foi vendido ao Governo Federal por 3.000 contos de réis.

E a partir de então o Governo Federal transforma o Palácio em sede do poder executivo do Brasil, onde os presidentes do Brasil de 1896 até 1960 moraram. Um dos presidentes foi Getúlio Vargas que se suicidou em seu quarto no terceiro andar, seu pijama e a arma que supostamente teria tirado sua vida estão lá em exposição.

Depois de Getúlio Vargas foi a vez de Juscelino Kubitschek presidir, e em seu mandado, ele mudou a sede do Governo para Brasília no ano de 1960 e desde então o Palácio do Catete se tornou o que é hoje, o Museu da República.

Na visita entramos no Salão Veneziano ou Sala Amarela, e nos foi contado que lá a Chiquinha Gonzaga cantou o corta-jaca, que é uma espécie de tango com uma levada brasileira. E de cômodo em cômodo chegamos ao fim da exposição.

Nesta visita virtual conhecemos o Museu da República que guarda a história do Brasil e já foi a casa de ricos cafeicultores e também foi a sede do Governo, desde aquele tempo até hoje é perceptível que as coisas mudaram bastante daquele tempo para cá, e é muito interessante ter um museu desses que tem várias exposições mostrando a história do Brasil.

 

William Mateus Veruck Pletsch – 9¹

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