20 Anos de Música em Uma Entrevista - Pedro entrevista Rodrigo Arthur Mafessoni
20 Anos de Música em Uma Entrevista
Conforme as orientações do professor, foi
proposta uma atividade de entrevista, baseada na entrevista do filósofo Mario
Sergio Cortella.
O meu entrevistado é meu pai, Rodrigo
Arthur, músico há 20 anos e irá contar um pouco de suas experiências neste
ramo.
PEDRO: Como a música
chegou até você?
RODRIGO ARTHUR: Eu
vim de uma família de músicos, esse dom surgiu ainda quando era crinaça, quando
meu pai me chamava pra cantar com ele nas festas de família. Lembro que ainda
criança ja participava de festivais e programas de rádio da região.
PEDRO: Porque escolheu a
música como profissão?
RDORIGO ARTHUR: Mesmo
tendo outras formações curriculares, senti algo muito forte pela música, o
prazer e o encanto de divertir as pessoas com minha voz e tocando alguns
instrumentos musicais, não tive duvida, era o que eu queroa fazer da vida.
PEDRO: Você já tocou em
mais de uma banda? Se sim, quais?
RODRIGO ARTHUR: Sim,
algumas bandas e formei algumas duplas sertanejas. Das bandas algumas como
NaveSom, Banda Reprise, Banda Sigma Show, Portal do Sul entre outras.... Nas
formações em dupla foram Mareclo e Marcel (eu era o Marcel), Rodrigo e Mariana
e carreira solo.
PEDRO: Além de cantar,
quais outras habilidades você exercia na música?
RODRIGO ARTHUR: Durante
a minha jornada aprendi a tocar contrabaixo, violão e guitarra. Além desses
instrumentos eu era produtor musical e compositor.
PEDRO: De todos os ritmos
musicais, qual era seu preferido?
RODRIGO ARTHUR: Meu
ritmo preferido é pop-rock, porém para sobreviver na nossa região, tive que me
adaptar e tocar estilos como ''vanera'', banda e sertanejo. Em relação aos
artistas que me inspiravam em meu estilo favorito diria que seria Jota Quest,
pela versatilidade da banda.
PEDRO: Em que ponto você
atingiu seu auge na música?
RODRIGO ARTHUR: Eu
diria que visando mercado nacional, a dupla Marcelo e Marcel, tive a
oportunidade de viajar o Brasil, conhecer vários artistas, fazer shows em
grandes feiras e ser dirigido por grandes produtores musicais. Já a nível
regional, foi na banda NaveSom que tive o desafio de pegar uma banda pequena, e
trasformá-la em uma das grandes bandas de baile.
PEDRO: Como era a rotina
de trabalho com vários músicos? Ja teve algum conflito com algum?
RODRIGO ARTHUR: Assim
como qualquer empresa, viver de música também tem regras, é o famoso ''cada um
faz o seu'', eu sempre procurei exercer minhas funções da melhor forma
possível, e isto desagradava alguns, na qual tive sim, tive conflitos, como
conflitos de ego, de idéias, de aceitação entre outras...
PEDRO: Em qual momento
seu apreço pela música começou a degradar?
RODRIGO ARTHUR: Após
muitos anos na música, muitas viagens, muito desgaste, muito tempo longe da
família, o apreço pela música vai diminuindo, que causa muitos momentos de
reflexões. Nesses momentos, principalmente nas datas comemorativas, o amor e a
presença na família fala mais alto.
PEDRO: Qual foi o
''estopim'' para parar coma música?
RODRIGO ARTHUR: O
músico difícilmente para, mas foi na pândemia do Covid-19 em que viver de
música se tornou impossível. Neste momento reativei alguns projetos antigos,
ingressei em outras profissões e deixei a música ''estacionada''.
PEDRO: Você tem planos de
voltar a música?
RODRIGO ARTHUR: Possivelmente
voltarei, pois ainda sinto que não encerrei minha carreira em definitivo. Penso
em algo novo, viver novas experiências, na qual não tomem todo meu tempo e
energia, pois minha prioridade é estar com a minha família.
Escola: E. B. M. Waldemar
Pfeiffer
Professor:
Willian Scariot
Disciplina: Língua
Portuguesa
Turma: 9° B
Aluno: Pedro
Arthur Mafessoni
Data: 11/04/23
Comentários
Postar um comentário