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Mostrando postagens de maio, 2024

Equilíbrio da vida - Guilherme D’Avila Kerber

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 Equilíbrio da Vida        Era uma tarde daquelas que parece ter sido pintada à mão. Eu estava aproveitando cada pedacinho dela, pedalando pela rua do meu bairro. O vento brincava com meus cabelos, e eu me sentia livre, como se pudesse      conquistar o mundo em cima daquela bicicleta. Mas então, sem aviso, veio aquele momento que a gente nunca espera, uma pedra no caminho, um desequilíbrio repetindo e, pronto, lá estava eu no chão minha bicicleta caída ao meu lado. Doeu. E não só o joelho ralado, mas também orgulho. Enquanto me levantava, limpando a sujeira e tentando esconder a vergonha, percebi algo importante, cair faz parte da vida. Também. As vezes, a gente tropeça literalmente e figurativamente. Mas aqui está o truque, não é sobre evitar quedas, é sobre a se levantar depois delas. Então, lá fui eu montar na bicicleta de novo, com um pouco mais de cautela, é claro, mas também com um novo

OS TEMPOS DE INFÂNCIA - Bernardo Gugel

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OS TEMPOS DE INFÂNCIA   Acabo de tomar café e como de costume pego meu celular para jogar, meu pai me vê fazendo isso e pergunta: - O que você está jogando? Eu respondo que eu estou jogando um jogo de sobrevivência.   Mesmo sem entender, ele me faz outra pergunta: - E por que você não vai brincar lá fora? Respondo: - Porque jogar é mais divertido! - Pois, eu não acho! As brincadeiras da minha época eram bem mais divertidas! Então, meu pai começa a falar sobre as brincadeiras do tempo dele, bolinha de gude, pega-pega, entre outras, e conta também que era muito difícil para ele conseguir brincar, pois tinha que trabalhar com seu pai e quase não sobrava tempo para isso. Depois dessa conversa, fiquei muito pensativo sobre isso e comecei a aproveitar melhor o tempo com meus amigos. Com isso percebi que as crianças de hoje em dia não dão valor para o tempo e acabam gastando­­­-o com o celular, aproveitando pouco o tempo de suas infâncias.   BERNARDO ZUANAZZI GUGEL 8 a