Projeto de Leitura Novas Histórias

CONTO PSICOLÓGICO: Gotas de Chuva Por: Priscila Brandão Frigo - Aquele dia era para ter sido como outro qualquer. A chuva começou assim que entrei no ônibus. Gotas frias encharcaram o vidro com um barulhinho naturalmente melancólico, que me fez lembrar daquela manhã. Ah! Aquela manhã... - Porque você tem que ir? Você pode ficar, não é? - Desculpe, May. Eu fui convocado e você sabe que eles precisam de mais fuzileiros. Baixei os olhos para meu vestido, me concentrando na estampa rosada. O som da chuva que ainda caía se misturava com o das minhas lembranças daquela manhã - Não, Luís. Por favor, Luís. Se não por mim, fique pela mamãe. Ele apenas ajeitou o uniforme. Aquelas medalhas brilhantes. O sorriso de covinhas. O cabelo rebelde, dando-lhe um ar mais jovem. - Eu te amo minha irmãzinha. Vou voltar, prometo. Vai...vai ser só um ano. Ele sorriu e eu também. Por que ele ia voltar. Por mim. Pela mamãe. Pela vida que ele tinha pela frente. Eu acreditei nele, nas pa

Conto Enigmático: O Sumiço Por: Felipe 8°1 Num certo dia Felipe, Gabriel e Pedro tínhamos combinado de ir acampar. Quando estávamos indo encontramos uma casa abandonada no meio do milharal, continuamos no nosso caminho, mas não sabíamos que lá havia um assassino. Gabriel disse: -   Que tal nós irmos ver aquela casa abandonada no meio do milharal? Felipe respondeu: -   Nós não devíamos ir, porque lá é muito perigoso. Para chegar na casa, Gabriel tinha que atravessar o milharal, quando ele estava atravessando uma mão lhe puxou e o fez desmaiar. Quando já era noite o amigo de Gabriel ficou preocupado por que seu amigo que não voltava mais de lá, e então Felipe falou: -   Não se preocupe ele sabe se cuidar, vá dormir que eu espero ele. Felipe esperou muito e viu que Gabriel não voltava mais. Ficou preocupado, mas mesmo assim foi dormir. Logo de manhã Felipe tomou café e foi procurar seu amigo Gabriel, ele levou até um facão por precaução para algum perigo. Qua

CONTO DE TERROR Noite de  Tempestade Por:  Emily Thais Possa        Era uma noite chuvosa quando eu e Daniel estávamos voltando do hospital onde ficamos o dia inteiro na espera de Caue nosso amigo que havia sido internado. Uma grave doença consumia sua vida e seus médicos não sabiam o que fazer.       Como o hospital era muito longe, tínhamos que passar por uma estrada muito escura e tenebrosa que cortava um bosque. As gotas da chuva que caíam em cima do teto do carro eram assustadoras até que de repente eu começo a cochilar.   Quando eu estava cochilando ouvi um barulho e acordo assustada e pergunto para Daniel o que havia acontecido?       Ele me respondeu: - Foi um grande trovão que clareou 2 segundas a noite escura.       Daniel segurava o volante atentamente, até que o carro derrapou na pista molhada e escorregadia até cair em um barranco.       Depois de cair no barranco Daniel pediu se estava tudo certo comigo, logo depois foi ver os estragos que havia acontec

CONTO ENIGMÁTICO:  O "GATO" LADRÃO Por:  Letícia Perondi O mistério começou à algumas semanas atrás, pois todo dia sumia algo em minha casa. Já haviam sumido roupas, relógios, panelas, copos e enfim, milhares de coisas. Eu e meus pais estávamos procurando ha um bom tempo só que até então não havíamos encontrado nada. Até que...  Começamos a observar que haviam algumas pegadas que aparentemente pareciam ser de gatos, logo pensamos que poderiam ser algum que entrava em nossa casa na hora que não estávamos perto e levavam algo.  Então começamos a seguir as pegadas que davam até uma espécie de caverna. Chegamos lá na esperança de que nossas coisas estivessem por ali. Entramos... olhamos.... olhamos e lá não havia nada. O mistério continuava.  Até que vi um gato na caverna que, aparentemente, tinha um papel em sua coleira, imediatamente peguei-o e li, nele estava escrito:  "Bom, acho que vocês já sofreram demais procurando suas coisas né! Ha! Há! Há

CONTO ENIGMÁTICO:   ASSASSINATO EM LONDRES Por:  Alisson Pellin         Em um dia ensolarado, Alberto e sua esposa Catharine deixaram sua pequena moradia em Berlim para morar em Londres, na Inglaterra. A casa em que eles foram morar era pequena e deserta feita de madeira e ficava perto de um cemitério.              No dia 5 de Abril de 1996, Alberto ouviu um barulho fora da casinha já era 1 hora e 45 minutos da manhã e ele estava dormindo com sua esposa. Alberto foi para fora da casa investigar o que foi o barulho, parecia o rosnado de um bicho, alguma coisa desse tipo.               Alberto não encontrou nada e voltou para casa. Quando chegou à cama, Catharine não estava lá, após isso, Alberto entrou em desespero e chamou um detetive para investigar o que poderia ter acontecido com o sumiço de Catharine.            Se passaram 2 horas e 50 minutos e só então o detetive chegou e começou a investigar o caso, perguntando para Alberto:  - Que horas ocorreu este

CONTO ENIGMÁTICO:  O ROUBO Por: Cauã Mattei Em uma sexta-feira chuvosa ,Daniel havia comprado um Fox 1.0. Inaugurando seu carro novo com sua namorada, foram a um restaurante, no fim da rua. Ele deixou ela na porta do restaurante, e foi estacionar o carro. Depois de eles comerem, foram para casa. Quando eles chegaram, seu vizinho comentou: - Que carro bonito Dani! Daniel olhou para seu vizinho com uma cara de desconfiado. Como Daniel não tinha garagem, ele teve que estacionar do lado de fora da casa, mesmo sabendo que aquele bairro era perigoso. Daniel e sua namorada foram dormir. Quando acordaram, Daniel percebeu que não tinha pão em casa e então foi pegar o carro para ir ao supermercado. Quando saiu de casa, percebeu que seu carro não estava mais lá. Ele gritou: - FUI ROUBADO! Sua namorada foi correndo ver, quando ela chegou disse: - O que aconteceu? Daniel respondeu: - Roubaram nosso carro novo... Sua namorada disse: - Vamos contratar um detetive particular, porque a polícia

NARRATIVA HEROICA:  O SEQUESTRO Por: L uiz Eduardo Rossi Cavalli             Era uma vez, um casal que caminhava no parque da sua cidade todos os dias.             Mas um dia seu marido estava tão cansado que não quis ir, então só sua mulher Maria foi.             Ela caminhou pelo parque mais de uma hora. Quando ela estava indo para casa, passou por uma rua bem escura. Naquela rua havia um galpão, quando ela estava passando pelo galpão, um homem saiu de dentro, sequestrou ela e a levou para dentro do galpão.             Depois ele pediu para ela o número do celular do marido dela.             Em seguida o sequestrador ligou:             - João estou com Maria, quero R$ 100 mil em troca de sua esposa Maria.             Disse o sequestrador.             - Não tenho todo esse dinheiro, preciso de tempo para conseguir. -    O marido respondeu.             Nesse tempo todo João ficou pensando sobre o que poderia fazer. Então ele foi até a delegacia, e juntos tiv

CONTO:         O SUSPEITO Por: Indianara Venite Era um dia de verão agradável, nem muito frio, nem muito calor, eu e minha irmã estávamos assistindo a um filme, sozinhas em casa. Meus pais e meus irmãos haviam ido ao mercado, então eu resolvi ficar com minha irmã. Estava tudo silencioso, até alguém bater na porta. - Vai lá abrir! - Eu disse. - Não! É a sua vez! - Ela me respondeu - Aff! Nem tem vez! Eu me levantei e fui abrir a porta. - Quem...O que é isso? Olho para baixo e havia um embrulho no chão. - Ingrid! Vem cá ver uma coisa! - Eu gritei para ela. - Que foi me...ãnh? O que é isso? - E eu é que vou saber?! - Eu abri a porta e estava aqui! - Vem entra e fecha a porta. - Ela pegou o presente e entrou. Abrimos a caixa após procurar um remetente, o que não encontramos. Dentro dela, havia uma outra caixa com a logo de uma joalheria famosa. Peguei a caixinha e ao abri-la, havia um belo pingente azul-piscina. - Meu Deus! O que...É...Isso? Eu falei, co

CONTO ENIGMÁTICO: O FILHO DOS WILLDSON Por:   Joana Santhier Acordei de manhã com o som do despertador no ar, já era hora de trabalhar. E quando me vi, já estava na delegacia com todos correndo ao meu redor e meu nome sendo exclamado: - Joana, Joana!? - O que aconteceu? Eu perguntei. - Há, você não vai acreditar, o filho dos Wildsons foi sequestrado! Os Wildsons eram uma das famílias mais ricas e importantes da cidade. Vendo a minha cara, minha colega de trabalho começou a explicar: - O garoto brincava na varanda quando tudo começou, achamos que o tiro na parede foi proposital para que então começasse o sequestro... Comecei a perceber que o dia iria ser longo, assim pedi para ver as câmeras da casa e às pessoas que relatassem exatamente o que viram, nada, e nenhuma pista do menino. Os sequestradores seriam obrigados a fugir da casa a pé, então pensei em pegadas, afinal o dia estava chuvoso. Realmente eu estava certa, no local havia pegadas de número 39,3

CONTO ENIGMÁTICO:   JOVENS MANÍACOS  Por:  Ingrid Grosselli  Meu nome é Hanna Grey e moro ao lado da casa de um casal de jovens, eles são simpáticos, nunca tiveram problemas com ninguém, mas há duas semanas aconteceu alguma coisa com eles, eu não sei o que houve, mas eles começaram a agir estranho... No dia 11 de fevereiro eu estava sentada na varanda de minha casa com meu marido Clay, quando a jovem Isabel chegou em casa agindo estranho como se estivesse feito algo muito errado... Naquela noite eu e meu marido escutamos Isabel e Justin brigar, nós não sabíamos o motivo, mas escutamos ela falar “ Não o enterre aqui é muito enterre aqui é muito suspeito!” ficamos observando o que estava acontecendo até que Justin bateu na porta de nossa casa... Abri a porta e vi que a camisa dele estava manchada de vermelho e ele parecia um pouco irritado, mas mesmo assim pedi o que ele queria.    “- Oi Hanna sei que está tarde, mas... você teria dois sacos de lixo e uma pá para me e